não és espelho do outro, és
susto, só porque não
tentas outra coisa, além
de meias pontas que são
gozo, depois desdém
e abandono, esse pavor
que antevias, mas também
deus é sismo, amor e só
viva ferida alegria
basta, é noite: um gato acode
da toca, cheira-te e explora
a medo, o teu já pode
revirar tudo agora