Mais uma Vez

Da Transparência

Senhor libertai-nos do jogo perigoso da transparência
No fundo do mar da nossa alma não há corais nem búzios
Mas sufocado sonho
E não sabemos bem que coisa são os sonhos
Condutores silenciosos canto surdo
Que um dia subitamente emergem
No grande pátio liso dos desastres

Sophia de Mello Breyner

da tradução

terei eu de facto o estofo
para um balanço preciso?
quantas vezes vou ao Outro,
quantas vezes sou Narciso?

infante zen

Quando eu chegar, quero acompanhar o ritmo da porta.

elementar

O céu é no coração daqueles em que vivemos.

Que felicidade a esquizofrenia!

O que nos come a cabeça é quando somos mais que as mães.