nadar sem pé durante horas
sem dormir e nas costas
devo a quem cuidar
sei respirar na perda já
cantar o coração a morder
o vazio, deixo a porta
por enquanto no trinco
não sei fechar o que tive tanto
de empurrar para abrir
embora não precises
sabe que fico perra
que a ferrugem dói
forcei demais não creio
ter fingido, faz uma flor
sabe que fico perra
que a ferrugem dói
forcei demais não creio
ter fingido, faz uma flor
o ar nas frinchas
vou bordar de novo
meus A! de aflita
não sei dar
outro uso a isto
senão bonitos gritos.