Algo remove rumores dos ouvidos desta casa,
Pendura cortinas desventadas, espanta os espelhos
Até privar de substância os reflexos.
Algum som como moinhos que rangem e estacam
Na moagem da morte.
Uma ausência de ensurdecer, uma guinada.
Zune por este vale, pesa nesta montanha,
Aliena o gesto, empurra este lápis
Pelo grumoso nada de agora.
Assusta a louça com silêncio, dobra a roupa azeda,
Como as roupas do morto deixadas tal qual
O morto se apresentava à amada,
Incrédulo, aguardando ocupação.
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