Ora era precisamente disso que eu precisava. Bunny ears, aquele gesto que os miúdos fazem nas fotografias por detrás da cabeça do parceiro, não é cornos, pois não? Eu traduzi por orelhas de burro, que achas? Fiz bem?
Coelhinho: um paradoxo é, por hipótese, uma frase profunda, ou até penetrante.
E porquê? - perguntarás.
Porque revela os limites do nosso pensamento - responderei eu.
Olha aí o paradoxo do mentiroso:
"Estou a mentir."
Olha aí o paradoxo do Russell:
"Qual é o conjunto dos conjuntos que não pertencem a si mesmos?"
Topas?
Por outro lado, revelaste, na tua intervenção uma insensibilidade notória perante a repetição do sujeito "eu".
Assim sendo, que queres que te diga mais? Repara, eu não sou o Infante, nem ele me passou procuração, mas acho que foste também um bocado intempestivo e bruto, para não dizer autoritário.
paz: somos todos camaradas, só que o coelho tem a mania de se armar em rezingão, para além da mania de me chamar mariana e de me mandar buscar as luvas de pelica. Sim, é um pouco autoritário, mas deve ser por causa da manteiga com que lhe barraram os mecanismos. Quanto aos dedos e às orelhas, manel, eu cá não percebo nada disso de andar de uma língua para a outra, mas sei que lá no ATL os grandes, quando fazem cornos, é com o fura-bolos e o mindinho espetados, e os outros para dentro. Isso que estás a dizer parece ser um vê com o mata-piolhos e o pai-de-todos, e acho que orelhas de burro pode não estar mal esgalhado. Abracinhos para todos.
corrigenda: Infante ainda não aprendeu bem a mnemónica, apesar de tantos esforços. O "V" é com o pai-de-todos e o fura-bolos. O mata-piolhos tem como nome vulgar "polegar", e não se mete nestas coisas.
7 comments:
Mas que paradoxos são estes com ambição de frases profundas?
Olha, coelho matreiro, enfia mas é as tuas orelhinhas de burra e vai lá sossegar um bocadinho pró teu canto da parvónia até eu te chamar, tá bem?
Ora era precisamente disso que eu precisava. Bunny ears, aquele gesto que os miúdos fazem nas fotografias por detrás da cabeça do parceiro, não é cornos, pois não? Eu traduzi por orelhas de burro, que achas? Fiz bem?
manel
Constato com tristeza que os infantes de hoje revelam uma atitude autoritária e anti-democrática desde tenra idade. Hélas!
Coelhinho: um paradoxo é, por hipótese, uma frase profunda, ou até penetrante.
E porquê? - perguntarás.
Porque revela os limites do nosso pensamento - responderei eu.
Olha aí o paradoxo do mentiroso:
"Estou a mentir."
Olha aí o paradoxo do Russell:
"Qual é o conjunto dos conjuntos que não pertencem a si mesmos?"
Topas?
Por outro lado, revelaste, na tua intervenção uma insensibilidade notória perante a repetição do sujeito "eu".
Assim sendo, que queres que te diga mais? Repara, eu não sou o Infante, nem ele me passou procuração, mas acho que foste também um bocado intempestivo e bruto, para não dizer autoritário.
paz: somos todos camaradas, só que o coelho tem a mania de se armar em rezingão, para além da mania de me chamar mariana e de me mandar buscar as luvas de pelica. Sim, é um pouco autoritário, mas deve ser por causa da manteiga com que lhe barraram os mecanismos. Quanto aos dedos e às orelhas, manel, eu cá não percebo nada disso de andar de uma língua para a outra, mas sei que lá no ATL os grandes, quando fazem cornos, é com o fura-bolos e o mindinho espetados, e os outros para dentro. Isso que estás a dizer parece ser um vê com o mata-piolhos e o pai-de-todos, e acho que orelhas de burro pode não estar mal esgalhado.
Abracinhos para todos.
corrigenda:
Infante ainda não aprendeu bem a mnemónica, apesar de tantos esforços. O "V" é com o pai-de-todos e o fura-bolos. O mata-piolhos tem como nome vulgar "polegar", e não se mete nestas coisas.
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