Levou-me o meu amado pelas câmaras da festa,
e era o amor o estandarte que ele abria sobre mim.
- Dai-me bolos de passas, reanimai-me
com maçãs.
Porque eu estou doente de amor.
O seu braço esquerdo está debaixo da minha cabeça,
o seu braço direito aperta-me
fortemente.
Suplico-vos, ó raparigas de Jerusalém,
pelas gazelas, pelas corças dos campos,
não acordeis, não acordeis o meu amor, antes que ele
o deseje.
excerto de Cântico dos Cânticos, tradução de Herberto Helder, ilustração de Marc Chagall
2 comments:
que bom revisitar-te e ao blog!
bjs
Que bom receber-te cá!
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