Passou o dia desta vez sem que lembrasse
que teríamos feito anos. Não faz mal
tanto assim que as efemérides no geral
acendem o rancor, e já nos traz cansaço
sofrer das vezes todas, e mais depois
de partir o que foi comum; o desacato
porque o outro levou consigo o retrato
tirado por um enquanto eram os dois
– éramos –
nós. Ora aí está, dispense-se a poesia
de flexões de sintaxe e da narrativa. Haja
a sensatez de não querer decifrar nada
onde sempre de toda a forma fraqueja a
claridade. Pôs-se o luto, recolha cada
um o fumo do braço, o que acha que sentia
.
4 comments:
Aqui está um POEMA!!!
Não estou em maré de dizer mais nada, mas adorei vir aqui ler poesia.
Beijo
Que bom saber que vais estando desse lado, e que gostas. Também andei a espreitar o teu Brel, outro laço comum entre nós :)
:)agora está caduca, a mulher sem qualidades. o q está hoje já não está amanhã... tal como tudo...
mas estarei sempre por aqui, sim!
parabéns:)
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