E os monstros da cidade
sossegados da insónia
até às tantas não veem raiar
prateadamente
o rio à luz. Que por isso
nos pode acolchoar e
colore os abstractos e
nodosos cordões das algas.
Nos arrozais resvalam garças
brancas. E homens pretos
com frontais de miniatura à
cabeça, consolados
pela borracha húmida,
recolhem para o balde
bivalves e demais corredias
criaturas e o mal
que fazem não estraga o
único bem que sabem
.
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