Um armário no corredor tinha aparentemente uma porta falsa pela parede, de onde vinham guaxinins, esquilos, coelhos, macacos e anões em alternados bandos forrageiros, mas eu não conseguia perceber o que levavam. A casa já tinha aparecido antes, é aquela que alugo em permanente oscilação de mudança, eu tinha uma coisa importante a fazer mas era-me difícil abandoná-la, salvo por uma parte em que íamos partir num teleférico e A. dançava a fazer eco das perguntas tolas de J., com a alegria duma gaiata para quem a fala é uma brincadeira que ainda se está a estrear.
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