Já estavas tu a jogar ao chão
a toalha da vida e ela aparece
de trás, na mochila, à sorrelfa
pelas costas, ela todo um safanão
depois, quando a olhas a teu lado
chama-te puta de merda, quem manda
meteres-te à frente ó minha vaca do
caralho, abre arvoredos nos brancos
dos olhos, injeções de incêndio
álcool, nojo, cavalo e tu cedes —
Sabes que te alumia a violência
e te aviva o melindre e prossegues
tapando o sol mesmo não querendo
é privilégio a tua desistência.
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