E na realidade comecei a amar-te
pois nunca ninguém assim me agarrara
enquanto durante o espanto me desprendia
E tu longamente esperavas eu descia
e onde eu estava balançava o teu cheiro
E os teus olhos minhas órbitas e balizas
em negro ardendo na carne branca dada
Tudo suspenso e molhado e amplo ao meio
no espaço do teu peito para onde me atraías
até que desembocava e reapareciam
as dobras e as formas familiares.
Já da última trepa, recapitulando, outra vez,
houve sim oscilação do quarto um sismo de
tecto
revoltas partículas nos lugares presumíveis espíritos
assanhados com o reencontro sôfrego dos
corpos.
Mas só em alta, íngreme tudo até partires e
não
me puxaste, e eu, relevante, não quis admitir
que quiseste que te olhasse para me mentires
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