como mandam demónios esta carga
d’água como deitámos a febre amiúde
e mútua em toda a parte e como quanto pude
te prendi para singrar contigo e como sangro
por todo o iludido amor no interior
das húmidas paredes deste corpo neste quarto
e como foi tudo verdade e tão velhaco
e o sexo fracassado cúmplice do rancor
e como tanto nisto vem de veleidades d’alma
com histórias ilustradas e devo rir de mim
como girámos tantas vezes nas cinturas
como fizemos gatos treparem por pilares
e picotámos a pele e virámos as brasas
d’olhos como Francesca e Paolo e Abel e Caim.
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