as minhas
mãos vão ficar dormentes
e logo
cessará o sopro. É líquido
o ar zumbe e
um susto paralítico
nos cobre
dum lençol turvo recente
calado o
rouco corpo rijo e tudo
o mais
quieto tudo tão decente
de cera o
rosto tristes os parentes
urdida
ardência pressentido absurdo
o rumo —
tema tantas vezes tétrico
a tentar a
escrita o hiato disto
e a luz
efervescente além do atrito
onde não
morre verme não se extingue
fogo. Na
hora esperarei seguir
ansiosa no
redor de pó e éter
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