Zarpar, além! Zarpar, que sinto ébrios pássaros
Por estar entre
os céus e a espuma sem fim!
Nada! Nem
nos olhos o espelho de velhos jardins
Me arreda
do mar que já molha o coração,
Ó noites!
nem a clareira árida da lâmpada
Sobre o
vazio da folha que resiste branca,
E nem a
rapariga que amamenta o filho.
Vou partir.
Ó vapor, de equipagem trôpega,
Levanta o
ferro, à natureza exótica!
Em cruel
desalento, este tédio imenso
Ainda crê
no adeus supremo dos lenços!
E talvez
que os mastros, convidando a tormenta,
Sejam dos
que o vento em naufrágios rebenta
Esparsos,
sem mastros, lastros, férteis refúgios.
Mas
escuta, ó coração, o canto dos marujos!
[poema dos top 10, cheio de pontos de exclamação!]
[poema dos top 10, cheio de pontos de exclamação!]
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