Foi então que se intrometeu a madressilva. Assim que eu apagava a luz e tentava adormecer ela começava a entrar no quarto em ondas que se avolumavam cada vez mais até eu ter de arfar para conseguir tirar dali um mínimo de ar até eu ter de me levantar e andar às apalpadelas como quando era pequenino as mãos podem ver a tocar dentro da cabeça a moldar a invisível porta Porta agora nada podem as mãos ver. O meu nariz podia ver o gasóleo, o casaco na mesa, a porta. O corredor estava ainda vazio de todos os pés em tristes gerações buscando água. Todavia os olhos não vendo cerrados como dentes não descrendo duvidando até da ausência de dor canela tornozelo joelho o longo curso invisível do corrimão das escadas onde um passo em falso no escuro cheio de sono Mãe Pai Caddy Jason Maury porta eu não tenho medo Mãe Pai Caddy Jason Maury a chegar tão longe a dormir eu vou dormir profundamente quando eu porta Porta porta
William Faulkner, O Som e a Fúria
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