poesia, parece-me, é minar as imagens da linguagem com outras imagens que se tocam e ainda não se deram totalmente a ver
uma entrega à arritmia de sentidos, em curto-circuito com a ligação direta à lógica totalitária do sentido (ou será à lógica alheia do sentido?)
poesia, acho, é habituar os ouvidos a dançarem com as palavras que nos escapam
+ sinestésico: que dancem os olhos às palavras que aspiramos provar
(dissentem os ritmos, agarra-te ao grego, poiein — circundar definições do que se faz pode ser o princípio de deixar de fazer)
uma entrega à arritmia de sentidos, em curto-circuito com a ligação direta à lógica totalitária do sentido (ou será à lógica alheia do sentido?)
poesia, acho, é habituar os ouvidos a dançarem com as palavras que nos escapam
+ sinestésico: que dancem os olhos às palavras que aspiramos provar
(dissentem os ritmos, agarra-te ao grego, poiein — circundar definições do que se faz pode ser o princípio de deixar de fazer)
No comments:
Post a Comment