2 mulheres estão por trás do conceito. Ilustradoras dos 7 costados representaram, com surpreendente consistência de arranjos de caracteres retro e brilhantinas, frases "inspiradoras" de 13 moças: bravas (Lispector, Kallo), novas, vivas, afro-indianas, desempoeiradas, esperançosas (Ngozi Adichie, Kim Kom). Gostaria de não embarcar nem no estereótipo da maledicência entre fêmeas nem na demência da conspiração branqueadora. Mas no dia em que, entre outras reivindicações, se apela à greve ao trabalho doméstico e ao consumo, será só dos meus olhos a continuidade estética e cromática entre aquilo e isto? A mulher como branding, a luta como maquineta de flippers? Vemo-nos na Manif, Yoko Ono, Google babe, não percebo, diz-me que a culpa não é tua.
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