Íamos jantar num grupo pequeno, ficávamos frente a frente e praticamente não trocávamos palavra, só conversávamos para o lado. Lá fora, onde fumávamos, existia um grande parque de estacionamento para os embriagados que pediam boleia aos mais sóbrios. E isto era-nos relativamente indiferente, não fossem as pontas de tristeza das nossas imaginações que se tocavam, como essa coisa preguiçosamente promíscua de se acender o cigarro com a beata alheia.
No comments:
Post a Comment