Quero bater no teu corpo como
o sol como no mármore o pão
se embola e cobre sob fofo pano
e vai a forno baixo a minha cona
quer-te dentro rude húmido lêvedo
montar-te giratória como clara
no castelo como nata sob vara
como treliça ou renda ou vereda
veloz ocelada amplamente leda
e tortuosa.
Pensar que assim
faço ondas avolumando enormes
amantes verdes fortes. Impossível
que não te alague desse lado a noite
e te levante aí onde tu dormes.
1 comment:
Conaça!
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