Apesar do alfinete não me dar troco e assobiar ao lado com posts de tísicos e hospitais, eu insisto com mais uma composição de Emily Dickinson. Vai a versão mais breve, embora haja outra, para fazer de um dia para o outro, com tâmaras e peras. A genuína decerto seria poderosa, mas não para todos os estômagos.
Colocar no fundo do forno uma taça com água. Pré-aquecer a 110º C.
2 chávenas de açúcar
230 g manteiga
5 ovos
1/4 chávena de melaço
2 chávenas de farinha peneirada
1/2 colher de chá de fermento
1 colher de chá de cravinho
1/2 colher de chá de noz moscada moída
1 colher de chá de macis (é a parte que reveste a noz moscada, e não me parece de uso muito corrente pelas nossas bandas; se calhar pode reforçar-se a dose de cima…)
1 colher de chá de canela
1/2 chávena de brandy
400 g de uvas secas
300 g de passas de Corinto
300 g de casca de limão ou lima
Juntar o açúcar à manteiga a pouco e pouco, misturar até obter um creme claro. Adicionar os ovos e o melaço. Bater bem. Voltar a peneirar a farinha com o fermento e as especiarias. Se usar margarina ou manteiga sem sal, acrecentar 1/2 colher de chá de sal.
Bater os ingredientes peneirados na mistura, à medida que se adiciona, gradualmente, o brandy. Juntar e mexer bem as uvas secas, as passas e a casca de limão.
Verter a massa em duas formas de bolo inglês, forradas com papel de cera, ou papel vegetal untado.
Cozer a 110º C durante 3 horas (não é gralha). Retirar a taça com água na última meia hora. Deixe arrefecer antes de desenformar.
Voltar a embrulhar em papel vegetal, e deixar repousar várias horas num lugar fresco e escuro.
(na foto, o cesto em que Emily fazia descer pela janela ofertas alimentares para os entes queridos)
3 comments:
para a d'ama que gosta de receitas, amanhã, dia dos namorados, uma receita especial para encantar alfinetes, no meu blogg. Se eu prometer cozinhar o teu bolo, passas por lá para espreitar?
Claro, azul. De resto já lá fui, e fiquei a inchar de curiosidade como a tua lua ;) Mas a propósito de gravidezes, espreita-me só o poema "Rosa Vermelha" em http://antologiadoesquecimento.blogspot.com/
Volte sempre, sr. D., que eu, precisada de tertúlias, vou às bicas no seu estaminé :)
Só por via das dúvidas: os azuis são uma e a mesma?
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