Friday, February 10, 2006
Mais depressa se agarra um pássaro do que esta miúda a voar
Com cobardia iludo a pequena provocação do alfinete sobre os gorjeios de mulheres e os discursos dos homens, apresentando a minha versão deste poema de Emily Dickinson, poeta que, sem ponta de garrulice, não obstante balbuciava e tergiversava:
Trancaram-me na Prosa –
Como quando, uma Garota,
Me castigavam no Quarto –
Por me quererem “sossegada” –
Ora! Pudessem eles espreitar –
O meu Cérebro – andar à volta –
Tanto valia encurralarem
Um Pássaro – por Trespasse –
Ele só tem de querer
E com ligeireza de estrela
Abolir seu Cativeiro –
E rir – O mesmo a mim me basta –
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