Elis Regina era a força da intérprete. A permeabilidade toda, a mais timbrada entrega, garganta formando-se para que a alucinação fosse comunicável, a solidão transitiva, o paradoxo carregado, transportando nisso o espanto de levantar a garupa e abrir as narinas.
Os autores/compositores são, no primeiro caso, Belchior, e, no segundo, Fernando Brant e Milton Nascimento (esta última, só por si, dava um tratado sobre deslumbramento, consumo, revolução, generation gap e os seus descontentes, se calhar até o atual Brasil, mas está bem em ficar-se assim).