Mateia e Viviane tinham uma nova filha pequena, uma mulata de cabelo roxo, eu gostava do afeto dela. Encontrávamo-nos por baixo de um arco, havia semelhanças com Óbidos. Davas-te bem com Mateia, tinhas voltado e eu recebia-te, desconfortável, temendo ainda o apoucamento que nos fazias quando estavas entornado. Algo como o eugenismo também tinha voltado, ou outra forma sinistra de crueldade contra a espécie seguinte. Íamos entrar na arena. À volta havia arcadas, algumas davam para caves que eram bares punk e era nelas que se ia espalhar o gás para matar. A primeira vítima chamava-se Luvínia Sette, tinha sido a minha melhor aluna, estava marcada. Onde? Como sabia eu estas coisas? Havia um lado para estar, qual? Não iria avisá-la de algo que podia ser rumor e, se não fosse, seria certo.
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
Blog Archive
-
▼
2019
(101)
-
▼
June
(11)
- Feriado
- [na cabeça do sonho - a morte e o agente duplo]
- [na cabeça do sonho - torcidinho]
- [na cabeça do sonho - passagem pela Índia]
- Uma Clara Meia-Noite
- [Na cabeça do sonho - quase erótica]
- Frases feitas sobre Agustina - agitar antes de con...
- nova estação
- flausina afidalgada com o terreno nos seus termos
- Sistema, ferida e frestas
- [na cabeça do sonho - festivais de verão]
-
▼
June
(11)
No comments:
Post a Comment