No meu sonho o sol da tua fénix
é contra-luz do meu vulcão[1] e triste
travo a cinza—na língua da manhã—
sendo o apego uma tenaz do cérebro,
eu pensava sepultar o agravo
mas a manhã também ia no féretro...
[1] No meu vulcão a relva brota —
Um ponto meditativo,
Pouso atraente ao Pássaro –
Toda a gente pensaria.
Tão vermelho em baixo o Fogo
Ferve. Vacilam os pisos seus —
Se o revelasse, povoaria
Minha solidão com o Tremendo. (Emily Dickinson)
No comments:
Post a Comment