Vi rutilar cada grés do tijolo
burro do amor, vi dilapidar
cada escama ao corpo refletor
e sôfrego de ar, pulsando tolo
a puxar fio em vez de afrouxar
o travo, o isco, o peito louco arco (
os pés fincados contra a derrocada
em vez de a coluna se vergar
e juntar no chão o ruído sonho)
de muito alto, retesado, logo
atrás do estilhaço do abandono
amando o incêndio não cuidamos
de destroncar excessos, terminamos
cada um a seu campo só um fogo
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