Este baraço de trapilho esta
rodilha em várias águas chilras
mudas torcidas de sangue
entre filha e mãe e filha
os grumos grossos sudários
de tristeza que vem das avós
e das mães de antes delas
(a bisavó Xxxxxxx cuja avareza)
as gerações várias abaixo e acima
das mães a bater no sangue
a pisar pranto na penumbra o
ministério do medicamento
e do veneno (as crianças
esgueirando cautelas à saúde
mental em baixo das escadas)
barrelas inquinadas as mães
e as filhas por tabela inclinadas
mais ao fundo
sobre a raiz do nervo
e o espelho negro
da insânia e seu medo
sem que alguma delas perdoe
e por muito se condoa
nenhuma absolva ou seja ilesa.
O que penso quando te penso
filha é numa estátua
novamente isenta de umbigo
lisa e puxada por um fio
incrível e por asas impelida
de propulsão externa dada
a abdicação de alguns membros
o busto derrubado da mente
poupando-se o fatum atroz
das senhoras anteriores
que olharam para trás.
Apenas isto claro (analogia
por sofrimento) desmancho
Valha-nos punção que risque
sobre os ombros o estorvo
desse manto
valha-nos uma proeza
mais que a obra o projeto
de interminada criação e
a leveza mais que a veloz
sedimentação e o globo
mais que a dúctil pedra
ou perda herdada. Releva
o rasgo do afeto as faixas
de águas rebentadas— que eu
não seja o teu pesadelo ou
melindroso apego—mas rega
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